A importância do Jejum
Assim como com o "dar" e o "orar", Jesus nos diz que o porquê por trás do nosso jejum é a chave. Segundas e terças-feiras eram dias de mercado no tempo de Jesus — dias nobres para os atores religiosos demonstrarem publicamente o seu jejum (Mt 6:16). Em vez disso, o que deveria conduzir a prática seria o amor a Deus, aos outros e a si mesmos.
Primeiramente, jejuamos por amor a Deus, fazendo dele o nosso foco (6:18). Amamos os outros quando jejuamos por sua segurança (Et 4:16), durante o seu sofrimento (Sl 35:11-16), ou em tempos de crises nacionais (2Cr 20:1-4). E os efeitos pessoais do jejum nos beneficiam profundamente também: nos ajudando a ouvir Deus (At 13:2); nos capacitando para a missão (13:3); tornando-nos sensíveis ao Espírito e mantendo nossos desejos sob controle.
Algumas pessoas fazem jejum de shopping para manter o consumismo longe. O apóstolo Paulo falou sobre o jejum sexual entre cônjuges (1 Co 7:5) e eu jejuei da mídia enquanto estava em retiro. Todos esses têm o seu lugar, mas, no Seu Sermão, Jesus fala sobre o jejum de comida, tomando só água enquanto ora ao Pai. Embora não haja mandamentos bíblicos explícitos, como existem para o dar e o orar, Jesus assume que exercitaremos os três. Não devemos jejuar por causa da saúde ou da imagem corporal, mas, depois de um pouco de orientação sobre o assunto, a maioria de nós deve tentar.
O jejum cristão não tem a ver com ficar bem diante dos outros, seja por perda de peso ou para ser elogiado por nossa religiosidade. Também não é uma greve de fome. Jejuar é focar em Deus na oração com a exclusão de tudo o mais. Descobri isso por acidente, agora preciso colocar essa descoberta em prática mais frequentemente.
Jesus respondeu: “Está escrito: ‘Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus’”, Mateus 4:4.
Por: Sheridan Voysey
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