Preparados Para Qualquer Circunstância
Preparados Para Qualquer Circunstância
Não sabemos o que provocou maior frustração nos discípulos: o fato de não terem podido curar o epilético ou a explicação que Jesus deu sobre o porquê deles não terem conseguido fazê-lo.
Não nos surpreende que os discípulos ficassem desapontados. Em vez de acharem uma solução para o menino, eles se envolveram numa discussão com os fariseus. Quando Jesus chegou, resolveu o problema com simplicidade e autoridade, marcando um evidente contraste com a insegurança dos Seus seguidores. Com certeza, eles sentiram vergonha pela falta de resultados em sua ação. Isto os levou a pedir uma explicação.
A resposta do Mestre não trouxe muito esclarecimento para o caso. Por que Ele disse que era necessário orar (e jejuar, conforme alguns antigos manuscritos)? A verdade é que Ele não orou nem jejuou nessa ocasião. Ele simplesmente fez perguntas sobre o passado do menino e em seguida expulsou o demônio. Simples assim! Como podia, então, dizer que a oração e o jejum eram o segredo para alcançarem o desejado resultado? Porventura declarou que os discípulos deveriam orar ainda que Ele mesmo não tivesse orado, porque lhes faltava a autoridade que Ele tinha? Duvido que este tenha sido o Seu propósito.
A resposta de Jesus indica a oração como uma peça-chave no armamento que o servo de Deus usa para enfrentar o mal. O momento para se valer da oração não é quando a batalha já começou. Não podemos parar para afiar nossa espada quando temos o inimigo à nossa frente. Ao surgir uma situação que exige uma forte e rápida intervenção, o servo de Deus entra em ação. O momento para orar é antes da batalha. Só por meio da oração ele conseguirá a sabedoria e a autoridade para que o seu ministério seja eficaz. Este era um dos motivos porque Jesus, com frequência, se afastava para locais isolados a fim de orar.
Nesta ocasião, Jesus chegava do Monte da Transfiguração, onde havia tido uma rara experiência com o Pai. Os Seus sentidos espirituais estavam aguçados. Ao descer do monte, Ele já havia orado, de sorte que, ao se apresentar a oportunidade para ministrar, pôde intervir de forma decisiva.
Esta tem sido a característica de todo ministério produtivo ao longo da história do povo de Deus. Esses ministérios são desenvolvidos por pessoas de intensa vida de oração. Assim também deve acontecer conosco. Nosso trabalho pastoral frequentemente nos coloca em situações ministeriais imprevistas. Muitas delas não nos dão tempo para nos prepararmos. Nossa ação deve ser imediata. Por que não aproveitarmos os momentos de calma e silêncio para cultivarmos essa vida espiritual que fará diferença na hora de atuarmos? Se desejarmos derrotar o inimigo, precisaremos ter sempre nossas espadas bem afiadas!
Por: Christopher Shaw
Não sabemos o que provocou maior frustração nos discípulos: o fato de não terem podido curar o epilético ou a explicação que Jesus deu sobre o porquê deles não terem conseguido fazê-lo.
Não nos surpreende que os discípulos ficassem desapontados. Em vez de acharem uma solução para o menino, eles se envolveram numa discussão com os fariseus. Quando Jesus chegou, resolveu o problema com simplicidade e autoridade, marcando um evidente contraste com a insegurança dos Seus seguidores. Com certeza, eles sentiram vergonha pela falta de resultados em sua ação. Isto os levou a pedir uma explicação.
A resposta do Mestre não trouxe muito esclarecimento para o caso. Por que Ele disse que era necessário orar (e jejuar, conforme alguns antigos manuscritos)? A verdade é que Ele não orou nem jejuou nessa ocasião. Ele simplesmente fez perguntas sobre o passado do menino e em seguida expulsou o demônio. Simples assim! Como podia, então, dizer que a oração e o jejum eram o segredo para alcançarem o desejado resultado? Porventura declarou que os discípulos deveriam orar ainda que Ele mesmo não tivesse orado, porque lhes faltava a autoridade que Ele tinha? Duvido que este tenha sido o Seu propósito.
A resposta de Jesus indica a oração como uma peça-chave no armamento que o servo de Deus usa para enfrentar o mal. O momento para se valer da oração não é quando a batalha já começou. Não podemos parar para afiar nossa espada quando temos o inimigo à nossa frente. Ao surgir uma situação que exige uma forte e rápida intervenção, o servo de Deus entra em ação. O momento para orar é antes da batalha. Só por meio da oração ele conseguirá a sabedoria e a autoridade para que o seu ministério seja eficaz. Este era um dos motivos porque Jesus, com frequência, se afastava para locais isolados a fim de orar.
Nesta ocasião, Jesus chegava do Monte da Transfiguração, onde havia tido uma rara experiência com o Pai. Os Seus sentidos espirituais estavam aguçados. Ao descer do monte, Ele já havia orado, de sorte que, ao se apresentar a oportunidade para ministrar, pôde intervir de forma decisiva.
Esta tem sido a característica de todo ministério produtivo ao longo da história do povo de Deus. Esses ministérios são desenvolvidos por pessoas de intensa vida de oração. Assim também deve acontecer conosco. Nosso trabalho pastoral frequentemente nos coloca em situações ministeriais imprevistas. Muitas delas não nos dão tempo para nos prepararmos. Nossa ação deve ser imediata. Por que não aproveitarmos os momentos de calma e silêncio para cultivarmos essa vida espiritual que fará diferença na hora de atuarmos? Se desejarmos derrotar o inimigo, precisaremos ter sempre nossas espadas bem afiadas!
Por: Christopher Shaw
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